terça-feira, 12 de julho de 2011

Ciclotur: Botucatu - Bofete - Botucatu



Cicloturismo é algo que contagia a todos que gostam de bicicleta, basta ler um relato ou ver algumas fotos e começa a dar vontade de pegar a bicicleta e fazer igual. Não faltam na internet ótimos relatos de cicloturismo, como os do Antigão por exemplo, sempre inspiradores, bem feitos e cheios de fotografias.
Decidi começar devagar, meu primeiro pequeno ciclotur foi até uma cidade próxima da minha, Pardinho, em Fevereiro deste ano, dando ao  todo uns 70 km, em um dia, logo que peguei a bike. Na época já tinha pensado em outros trajetos de um dia, mas na ultima bicicletada que participei, chamada de Biciclotucatu aqui na minha cidade, conversando com o Fernando, ele me disse que um dia tinha pego a bike e ido até uma cidade aqui perto chamada Bofete, e tinha sido bem legal. Desde então esse trajeto não me saiu da cabeça, e por esses dias arrumei um companheiro para a empreitada, o Bernardo, e começamos a planejar e ver alguns mapas do google, o que mostrava que dariam ao todo uns 105km, sendo que iríamos pela Marechal Rondom e voltaríamos pelo Castelo Branco, fazendo caminhos diferentes de ida e volta.
Combinamos que seria no dia 10 de Julho, as 7 horas, na minha casa, que era caminho para ele, o início da nossa pedalada. Seria a primeira vez que passaríamos dos 100km num único dia, portanto, menos sendo perto para os mais experientes, seria um marco para nós.
As bikes ainda não são nada próprias para Ciclotur, pois ainda faltam bagageiros, guidão mais confortável, peças mais confiáveis, pois são bicicletas bem simples, porém que vem dando conta do recado até então, claro, estamos sempre de olho na manutenção. O jeito foi a mochila nas costas, onde levei água, bolacha, algum dinheiro e ferramentas. O Bernardo levou sua mochila de hidratação, com algumas frutas e bolachas.
Pronto! 7:00 estávamos os dois em frente de casa, fechando o portão e saindo para a empreitada. Preferi parar em uma padaria perto de casa para tomar um café acompanhado de um pão de queijo, na verdade três mini pães de queijo, ao invés de fazer em casa, pois o risco de acordar minha filha pequenina era grande e minha esposa não ia ficar muito feliz! Rs
As 7:20h estávamos pegando estrada, a Rondom em direção a serra de Botucatu, a qual iríamos descer. Se não me engano são uns 5km de serra, no nosso caso, de descida, e ai aproveitamos para curtir a vista logo de manhã e bater algumas fotos. Estava frio, o jeito foi pedalar com blusa, senão ia ser uma tremedeira só. O trânsito da serra estava parado, acho que ví apenas um ônibus, que inclusive aparece nas fotos, e mais nada. A paisagem é muito bonita, ainda mais se você estiver descendo.

Após a serra seguimos um trecho com pequenas subidas e descidas, muito bom para pedalar, pois não era exaustivo. Passamos pelo primeiro pedágio, onde claro, não pagamos nada! Hehe ... Notei que nesse pedágio cobravam de motos, não lembro o valor, mas algo em torno de 3 pilas.  Num determinado trecho surgiu um desvio que anunciava que Bofete era por alí, o que não tinhamos notado no mapa, mas resolvemos seguir a placa, afinal de bicicleta se você errar o caminho, é triste voltar.

Entramos em uma estrada simples, sem acostamento, porém quase sem trânsito, praticamente eram apenas nós e a estrada. A vista dessa estrada é muito bonita, dando para avistar as três pedras bem ao longe e num angulo não dos mais belos, pois as três pedras vistas de um bom angulo são realmente lindas. Essa estrada foi muito fácil de pedalar, mesmo sem acostamento, pois não tinha muitas subidas e as vistas eram muito belas.
Chegamos em Bofete aproximadamente as 10:30h, e após umas fotos na entrada da cidade, fomos atrás de uma lanchonete, pois eu já estava com fome e sentindo uma certa fraqueza. Demos umas voltas na cidade, que é bem do interior, com armazéns que vendem de tudo, lojinhas agropecuárias e tudo o mais. Chegamos em frente a igreja da cidade, que toda cidade do interior tem, com praças e bancos para os encontros a noite, e avistei uma lanchonete aparentemente bem arrumada, mas era apenas a impressão. Não lembro o nome da lanchonete, mas não gostei. Pedi dois salgados, que foram esquentados no microondas, que fica muito ruim. Vá lá, se você tá na tua casa e tem umas sobras de salgado de alguma festa e você esquenta beleza, mas pagar 2 pilas cada salgado esquentado, aqui no interior não dá, no meu serviço compro uns que são uma beleza por R$1,25. Como sempre a Tubaina, clássica pra acompanhar o salgado estava ótima, mas com o preço a R$ 2,50 a garrafa não poderia estar ruim né, ô lanchonete cara! Sim, sou pão duro!
Fora a qualidade ruim e preço alto, me senti meio alienígena, pois o dono e seus amigos do outro lado do balcão nos olharam com uma cara bem estranha, talvez por causa da minha bermuda de ciclismo, que não deve ser tão “machona” naquela região, mas disso eu dou muita risada, acho engraçado até. O Bernardo, vegetariano convencido, ficou nas Trakinas e bananas com tubaina, muito bom também.

Depois do café da manhã mais reforçado, sentamos um tempo na praça para curtir a cidade, e até avistamos um ex companheiro de trabalho por lá, que deve ter ficado na curiosidade do que estavámos fazendo lá de bike.
Depois de curtir a pequena Bofete, resolvemos voltar a estrada, afinal era o pedal que estava muito bom. Voltamos a mesma estrada de anteriormente, para irmos até o final dela, onde entraríamos na Castelo Branco, que admito estava ansioso para pedalar nela. Eram apenas 10km dessa estradinha, mas o ultimo foi de matar, uma subida sem fim, de tirar o fôlego, mas vencemos de boa, pois até ai estávamos muito bem fisicamente. Depois da subidinha tenebrosa até as blusas tivemos que tirar, e olha que era uma manhã fria por aqui.

Entramos na Castelo com 50km pedalados, e ai foi tudo do contra, eu comentei que estava sem vento contra, e parece que o vento virou de propósito e começamos a pegar um vento muito forte, daí comentei que beleza, não tinha tanta subida, e chegamos a uma serra, que pra ajudar nem tinha uma placa, ou não a vimos, de início de serra.

Ai foi um pedala sem fim na subida, faz curva, mais subida, mais uma curva e sobe mais. Paramos para descansar em uma sombra que encontramos e aproveitamos para comer algo. Neste momento, de delírio total começamos a conversar sobre as cores dos carros, e concluímos que mais de 80% dos carros são da cor prata ou preto. Basta parar em uma rodovia e reparar, são raros os carros de outras cores. Mas só se chega a essa conclusão depois de 75km pedalados, sol e meia serra ainda a frente, começam os delírios. Rs
Voltamos ao pedal, serra acima, empurramos acho que nem 100mts, mas foi mais de tédio de tanta subida que de cansaço, pois em certos momentos nos sentíamos vencidos por ela. Mas tudo bem, a cicloviagem não poderia ser tão fácil assim. Passamos o 2° pedágio, este que não achei placas sobre motos, e achamos que acabaria a subida e nada, mais subida, subimos uns 7 ou 8 km, sem fim, sem trégua, fomos castigados pela Castelo, que dizemos estar muito fácil no começo, estradinha rancorosa essa.

Enfim chegamos na Castelinho, que liga  a Castelo Branco a Botucatu, o que seriam mais 22km, esses muito bem conhecidos, pois usamos essa rodovia para treinos aqui na região. Fiz esse trecho já no piloto automático, pois estava muito cansado, a mochila estava incomodando, o que me fez entender porque todo mundo fala tanto da necessidade do bagageiro, não havia mais posição confortável na bike. O Bernardo estava aparentemente bem fisicamente, resultado de suas pedaladas quase diárias, ou por causa do Led Zeppelin que ele estava ouvindo, que talvez tenha sido o combustível que me faltou, o Rock n Roll!
Mas desta forma, estávamos de volta a Botucatu, depois de 105 km pedalados, descidas e subidas de serra, frio, salgados caros requentados e muita risada, lembrando de coisas hilárias como o Mr Been de bicicleta com cestinha ultrapassando um pelotão de ciclistas de speed, e muito felizes pela pedalada, pela experiência e satisfeitos pela manhã de Domingo na bike. Rs

Mal terminamos esse ciclotur e já estávamos planejando outro, mas claro, com bagageiro desta vez. Foram apenas 105km para os leitores mais experientes no ciclotur, e grandes 105 km para leitores iniciantes como nós, que pela primeira vez ultrapassamos a barreira dos 100km num dia. E que venham os próximos!


Resumo:

Distância: 105,82 km
Tempo: 6:24:40 pedalados
Média: 16.5 km/h
Máxima: 56,2 km/h
Pneus Furados: 0
Problemas mecânicos: Nenhum
Gastos: R$ 8,15 (Café da manhã + salgados chinfrim caros e  requentados)






quarta-feira, 6 de julho de 2011

Eddie vedder - Society

Essa música fas parte da trilha sonora de um dos melhores filmes que assisti até hoje, chamado "Na natureza selvagem", baseado em fatos reais, no livro "Into the Wild", conta a história de um rapaz que após se formar resolve doar todo o dinheiro e sair no mundo até o Alaska, sem deixar notícias e contatos, apenas buscando o melhor dentro de sí para sí. O filme é triste, mas de uma mensagem muito forte.
Em algum momento devemos deixar a sociedade para trás, buscar o alaska interior de cada um, seja na música, no cicloturismo, no teatro, na caridade, e deixar de viver nessa sociedade individualista. Você só melhora se você buscar o melhor para sí, não adiantam promessas, barganhas com Deus, pois a vida lhe foi dada e é somente sua, somente você pode conseguir o que deseja, pois Deus já lhe deu tudo, basta aceitar.
Vale a pena conhecer, pois é um filme muito ligado ao espírito de liberdade do cicloturismo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ciclotur - Botucatu -> Bofete -> Botucatu - Aprox. 105km


Estamos planejando um ciclotur de Botucatu a Bofete, indo pela Rondom e voltando pela Castelo, o que dá aproximadamente 105km. Até o momento está confirmado eu e o Bernardo, mas outros amigos são bem vindos. Vale lembrar que para uma distância como esta deve-se ter um bom preparo em cima da bike, pois é uma distância longa, e quem não está acostumado realmente não deve participar.

Provavelmente será dia 10/07/2011, dependendo de conversas futuras e do clima.

Será totalmente por rodovias pavimentadas, bem ao estilo ciclotur, em média de velocidade confortável, respeitando os limites de cada um e aproveitando a pedalada.

Bora pedalar!

Seguem mapas: 
Ida


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Volta



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"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”Amyr Klink

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Jornal da Record News - Matéria sobre bicicleta


Matéria sobre a bicicleta como meio de transporte, que passou no Jornal da Record News, e vale muito a pena assistir. A matéria fala sobra as dificuldades do ciclista nas ruas, como a falta de respeito e alta velocidade dos motoristas, os acidentes fatais, a falta de estrutura cicloviária em nosso país.
Porém notamos no vídeo que todos que utilizam o bike como meio de transporte estão felizes e satisfeitos com a escolha, pois além de economizarem dinheiro, ganham em tempo livre e muita saúde.

Assistam a matéria, e também vejam o Post referente ao assunto no Blog Bike Anjo, recomendadíssimo.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Código de Trânsito Brasileiro e Manual de Circuitos de Cicloturismo


Olá a todos os bicicreteiros e futuros bicicreteiros, hoje vou postar dois livros que tenho aqui no meu computador que são bem interessantes a todos os interessados em bicicleta. 
Um deles é o Código de Trânsito Brasileiro, editado para ciclistas, que contêm todos os direitos e deveres de um ciclista. O outro é Manual de Circuito de Cicloturismo, que fala sobre cicloturismo em geral.

Vale a pena ler, pois são muito bons. As fontes e créditos estão nos próprios arquivos.

Grande abraço a todos.

CTB de Bolso

Manual Circuito de Cicloturismo

quarta-feira, 15 de junho de 2011

4º BICICLOTUCATU

Data: 23/06/2011(Excepcionalmente na quinta-feira por conta do feriado)
Praça Isaltino Pereira (praça nova do Jardim Paraíso e antiga rotatória dos eucalipitos): 18h

Saída: 19h

Destino: Praça do Bairro


Realizaremos um Sarau e uma Feira de Trocas na Praça Isaltino Pereira, portanto, traga seu instrumento, seus livros, suas peças de bike, tudo o que achar interessante para trocar, capriche no figurino e vamos pedalar!!!


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Luto!

Desde que comecei a pedalar notei a intensidade da amizade entre ciclistas, ou mesmo entre ciclistas e não ciclistas. Não é raro ler relatos pela net em que ciclistas estavam com problemas mecânicos, a procura de um lugar para dormir, ou se alimentar e aparecem pessoas de bom coração para ajudá-los. Isso é um fato que só quem pedala sabe como é, as energias positivas que só de bicicleta sentimos. São muitos amigos, talvez alguns que vejamos apenas aquela vez e nunca mais, outros chegam e ficam, como aquela música da Elis,:

“ Todos os dias é um vai e vem, a vida se repete na estação, tem gente que chega prá ficar, tem gente que vai prá nunca mais, tem gente que vem e quer voltar, tem gente que vai querer ficar, tem gente que veio só olhar, tem gente a sorrir e a chorar, e assim chegar e partir.”

Talvez a bicicleta desperte a bondade que existe num canto escuro dentro de cada um, trazendo para a frente o que temos de bom. Isso infelizmente não acontece no trânsito em geral, e a cada dia mais pessoas morrem devido a imprudência de motoristas que não prezam pela vida do próximo.

Essa semana perdemos mais um amigo ciclista, em mais um acidente. Se foi um acidente? Não! A lei diz que no trânsito o mais forte deve proteger o mais fraco, que deve-se manter 1,5m de distância do ciclista, mas isso nunca acontece, nem em uma cidade pequena como a minha Botucatu.

Pedidos de ciclovia são negados pelo governo e muitas vezes rejeitados pela própria população, que enxerga a bicicleta como um brinquedo, a ser usado em parques e não como meio de transporte, como assegura a legislação.

Durante a Bicicletada, chamada de Biciclotucatu aqui na minha cidade, notei sim um maior respeito dos motoristas em relação aos ciclistas, quero acreditar que isso seja uma evolução dos seres humanos, mas as vezes acredito que seja mais medo, por causa da repercussão que acidentes envolvendo bicicletas está tomando, ninguém quer rolo com ciclista.

Mais uma vez teremos uma bicicletada de LUTO, mais uma vez ciclistas sendo mal tratados no trânsito, e mais uma vez os governantes virando as costas para isso.

Envio toda a energia positiva a família de todos os ciclistas que não voltaram para a casa por causa de um trânsito inútil e assassino.

E a quem está com sua bicicleta, vá as ruas, vá de bike, exija teus direitos. Mostre ao mundo um pouco de todo o bem que existe em pedalar.


terça-feira, 31 de maio de 2011

Relatos e Impressões: 3º Biciclotucatu - 27 Maio 2011



Bicicleteiros do 3º Biciclotucatu
 O Biciclotucatu, versão botucatuense da Bicicletada, está na sua 3º edição, que aconteceu em 27 de maio de 2011. O início da pedalada foi na praça da rotatória do Inca, onde a maioria dos ciclistas sedentos por  mais respeito no trânsito e por divulgar o transporte sustentável começaram a se reunir a partir das 18:00, sendo que alguns chegaram mais tarde, inclusive este que vos escreve, que cheguei já passados das 19:00. O trajeto seguia em direção a praça da rotatória do Jardim Paraiso, num trajeto curto, porém passou por lugares em que há grande tráfego de veículos motorizados em determinados horários do dia. Após breve apresentação entre os participantes, onde mais uma vez o atrasadinho aqui fez com que todos falassem o nome dinovo ( Foi mal galera), a grande massa de ciclistas iniciou a manifestação. 24 ciclistas preparados, friozinho clássico e vamos a rua!
A massa de ciclistas chamava a atenção por onde passava, pois isso até então não era comum em nossa querida Botucatu, que estava acostumada com aqueles passeios com sorteio de brindes no final, mas não uma galera dando a cara nas ruas em cima de uma magrela exigindo o devido respeito que o ciclista merece no trânsito. Com gritos como "Uma bicicleta, um carro a menos", "Mais adrenalina, menos gasolina", "Mais amor, menos motor" a massa seguiu ao seu destino.

Na maioria do trajeto não houve aquele buzinaço esperado, pelos motoristas apressadinhos, mas acredito que isso foi devido a um caminhão que praticamente escoltou a massa de ciclistas por quase todo o trajeto, muito gentil e humano a atitude do motorista, que em nenhum momento reclamou ou buzinou, apenas nos acompanhou por boa parte do trajeto. Mas bastou o caminhão seguir o teu destino que rolaram buzinas e alguns xingamentos de pessoas de espírito ruim.

No comércio que ainda estava aberto, na maioria lanchonetes, bares e academias, fomos muito bem recebidos, com alguns sorrisos, e até no trânsito recebemos algumas "buzinadas" de apoio, o que mostra que em nossa cidade existem muitas pessoas conscientes dos benefícios de um transporte sustentável.

Logos estavamos chegando a praça do Jardim paraiso, que tem uma rotatória em volta, e alguns membros até ameaçaram uma volta olímpica, logo abortada. No momento lembrei do tema da Bicicletada de Sampa, que era a Bicicletada Olimpica, seguindo a tradiçao de temas para as bicicletadas, o que podemos pensar em adotar por aqui.

Chegando na praça ainda havia muita coisa boa por vir, pois o Biciclotucatu tem protesto e arte, e arte de primeira qualidade. Um pequeno palco improvisado, porém muito bonito foi montado em uma parte da praça. Alí aconteceram malabarismos com monociclo,  fogos, poemas, muita boa música, tudo produzido e realizado por membros do Biciclotucatu. Outro detalhe foi a Bicicloteca (Isso né?) que pintou por lá. No momento das apresentações algumas pessoas paravam para apreciar, inclusive os "mano" que estavam na pracinha e uma senhora com um sorriso muito simpático, porém alguns que eram convidados a participar estavam muito compromissados e tinhas respostas prá lá de diplomáticas para justificar a negativa do convite.

A feira de trocas funcionou, eu mesmo realizei duas trocas e adquiri um livro muito bom! Haviam coisas muito interessantes, e a tendência é crescer mais.

Enfim, todos foram tomando o rumo de suas residências, depois de um pedal e muita arte, numa noite muito fria, porém muito boa, em que pessoas se reuniram para lutar por melhorias e mostrar a arte, a boa música e inclusive a boa amizade.

Valeu a todos os Bicicleteiros de Botucatu, que no próximo tenhamos todos de volta, e a cada dia mais respeito no trânsito. Parabéns a todos nós que estamos mostrando que vamos sim atrás do que queremos, ao contrário do que pensam nossos governantes.

Paz no trânsito e sustentabilidade no dia a dia, vamos cuidar do nosso planeta, para que nosso planeta cuide de nós!

PS: Peço desculpas em nome do Biciclotucatu pela latinha do Mortal Kombat ... = (

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Lançamento CD Chiados e Batuques na Copaíba

sexta, 20 de maio · 19:30 - 21:30

Loja Copaíba
Rua General Telles, 1290
Botucatu, Brazil
Momentos musicais com amigos especiais:
Osni Ribeiro, Mônica Maffei, Vander, Cláudio Pereira, Marcelo Mendes, Sheila Melo e Felipe Sumodjo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Alternativa para sacolas plásticas no lixinho

Como logo não teremos mais as famosas sacolas plásticas de Supermercado, aquelas que depois são usadas como sacos de lixo da cozinha, do banheiro e tudo o mais, estou postando uma alternativa que circula pela internet, como não sei o idealizador do projeto, não postarei créditos, mas se alguém souber pode me avisar que eu coloco os devidos créditos.

Vou testar em casa!

Sacola descartável deve ser abolida em SP até 2012

 
 
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou hoje um protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para acabar com o uso de sacolas plásticas descartáveis. Estima-se que, por mês, são consumidas cerca de 2,5 bilhões de sacolinhas plásticas de origem petroquímica nos supermercados paulistas. A meta do governo e da associação é eliminar a utilização dessas sacolas a partir de janeiro do ano que vem.
A iniciativa já é realidade em Jundiaí, no interior do Estado, onde o uso da sacola descartável foi praticamente abolido. De acordo com a Apas, a maioria dos consumidores opta pelas sacolas retornáveis e carrinhos de feira, e poucos pagam os R$ 0,19 pela embalagem biodegradável, feita de amido de milho. Além disso, os supermercados oferecem caixas de papelão para o consumidor. Segundo a Apas, a substituição de embalagem teve adesão de 95% dos supermercados de Jundiaí e recebeu a aprovação de 75% da população.
O protocolo assinado hoje por Alckmin para levar essa prática a todo o Estado, na abertura do 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital paulista, prevê que os supermercados terão seis meses para fazer campanhas de estímulo à mudança de hábito.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, participou da cerimônia e disse que o projeto vai ao encontro dos anseios dos brasileiros. "É muito importante que a gente possa avançar em políticas públicas que protejam o meio ambiente", defendeu. O prefeito disse ainda acreditar em um entendimento para que, numa segunda etapa, as sacolinhas biodegradáveis não sejam cobradas, mas oferecidas gratuitamente aos consumidores.
Na chegada, o governador enfrentou protestos de representantes do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo. Cerca de 50 manifestantes carregavam faixas em que acusavam Alckmin de reduzir empregos e aumentar o lucro dos supermercados. O coordenador político do sindicato, Osvaldo Bezerra, alega que o projeto pode representar o fechamento de 20 mil vagas diretas e 100 mil indiretas. "Essa iniciativa causa impacto negativo na geração de empregos e aumenta o custo para o consumidor, que terá de pagar pelas novas sacolas".
O benefício ambiental, no entanto, deve ser grande. Dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente indicam que são produzidas no País 210 mil toneladas anuais de plástico filme (matéria-prima da sacolinha). Nos aterros sanitários, elas levam 100 anos para se decompor e se misturar ao solo. Já a sacola biodegradável, segundo a secretaria, se desfaz em até 180 dias em usina de compostagem e em dois anos em aterro.
 

terça-feira, 10 de maio de 2011

3º Biciclotucatu

3º BICICLOTUCATU

Data: 27/05/2011
Concentração na rotatória do campo do Inca: 18h
Saída: 19h
Destino: Praça Isaltino Pereira (praça nova do Jardim Paraíso e antiga rotatória dos eucalipitos)

Realizaremos um Sarau e uma Feira de Trocas na Praça Isaltino Pereira, portanto, traga seu instrumento, seus livros, suas peças de bike, tudo o que achar interessante para trocar, capriche no figurino e vamos pedalar!!!

Mapa do Trajeto 


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terça-feira, 3 de maio de 2011

BICICLOTUCATU: 2

BICICLOTUCATU: 2: "'Com quase o triplo do número de participantes da primeira edição, 2º Biciclotucatu traz força e comunhão para o movimento.' A concentra..."

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A barreira entre esporte e transporte


Existem várias formas de utilizar uma bicicleta. Seja uma criança para brincar, adultos para o transporte, atletas para treinos e competições, entre outros. Todos utilizam do mesmo conceito, a mesma bicicleta, claro, umas mais modernas e cheias de tecnologia, como fibra de carbono, suspensão a ar, e outras mais modestas.
O que noto quando estou de bicicleta é que existe uma barreira invisível entre os atletas de competição e os ciclistas que utilizam a magrela como meio de transporte. Já ouvi e lí comentários de pessoas dizendo que não vêem a bicicleta como um esporte, e sim como transporte. Apesar de respeitar a opinião de todos, tenho uma opinião diferente, que defende que o esporte e o transporte devem andar juntos, unidos, e não como se fosses duas coisas completamente opostas.
Na minha humilde opinião, se o Brasil algum dia tiver um grande atleta do MTB, do porte de jogadores de futebol, como Ronaldo e Cia, uma grande equipe de ciclismo de estrada, como a seleção canarinha de 70, as futuras gerações verão um exemplo a seguir nesses atletas, e podem começar a enxergar a bicicleta com outros olhos.  O esporte pode sim trazer seguidores e colocar o ciclismo na cabeça do povo.
Com grandes atletas teríamos muito mais investimentos, basta ver quantas quadras e campos de futebol tem na sua cidade e comparar com a quantidade de ciclovias. O Brasil não consegue construir uma Pista de MTB XCO de nivel mundial, mas vai sediar uma copa do mundo. Hoje ninguém se espanta com o salário de um jogador de futebol, mas fica indignado de saber que o Fulano ganha um mísero salário para treinar ciclismo.
Precisamos sim juntar as duas coisas, o esporte, o transporte, e o que mais existir no meio das bicicletas. Unidos podemos sim mudar algo.

                                                                                             Claudio Clarindo
Dia 01 de maio, no Esporte Espetacular, o  santista Cláudio Clarindo vai tentar a quebra dos recordes Latino (770km em 24 horas) e Mundial (903km) do esloveno Marko Baloh no desafio 24 horas de Pista.


                                                     Bike da Evelyn - Blog  FelizcidadeFeliz

Vamos apoiar o ciclismo, em todas as suas modalidades.

Grande abraço

Diego


Funzine abril/2011 - 2º Biciclotucatu


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana

Nos próximos dias 26 e 27 de abril acontecerá em Florianópolis o Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana. Com o objetivo principal de promover a troca de experiências entre cidades para a solução de problemas dentro dos preceitos da mobilidade urbana, o Fórum vai trazer profissionais especializados do mundo todo, discutindo assuntos como acessibilidade de pedestres e ciclovias, estratégias e planejamento para soluções em mobilidade urbana e o futuro das tecnologias modais.

O website Bike Na Mídia – O canal de Comunicação da Bicicleta – foi convidado para participar do evento e fará a cobertura completa.

Entre os temas que serão abordados, destaque para:
Transporte Público: Além do BRT – Veículos leves sobre trilhos (VLT) ou metrô ?

Andar de Bicicleta e Andar a Pé: Uma nova perspectiva para as sociedades dependentes de carros

O Carro nas Cidades
A Copa do Mundo de 2014 – Organização de sucesso e benefícios de longa duração para as Cidades
A questão da Mobilidade Urbana nas Cidades Catarinenses

O evento contará com palestrantes renomados e especialistas em Soluções para a Mobilidade Urbana.

Guillermo (Gil) Peñalosa – irmão do ex-prefeito de Bogotá;
Niklas Sieber – TTi Stuttgart ;
Ton Daggers – Movilization Foundation
Rodney Tolley – Walk 21
Kohnlein Claus Koehnlein – Stuttgart
Klaus Banse – Fundacion ITS
Lincoln Paiva – Green Mobility
Patrick Daude – Cities For Mobility

Mais informações no site oficial.
Fonte: Pedal.com.br

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Livro - A bicicleta e as Cidades



Estou postando mais um livro que encontrei na internet, que fala como introduzir a bicicleta como meio de transporte nas cidades. Muito bom, vale muito a pena ler!


Texto e créditos do site: http://outrasvias.com.br/biblioteca/

Organizado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente, o livro “A bicicleta e as cidades” é uma compilação de orientações e conceitos adequados para a inserção deste tipo de modal em planejamentos urbanos. O livro reúne exemplos de diferentes projetos cicloviários no Brasil e no mundo, lista vantagens que vão de ganhos com saúde pública coletiva à justiça social, e destaca que a preocupação com a construção de cidades mais humanas é uma tendência diretamente relacionada ao aumento da consciência social e ambiental.
“Pouco a pouco, diversas cidades ao redor do mundo vêm reconquistando seus espaços públicos com a implantação de melhores calçadas e ciclovias e reduzindo as áreas ocupadas por estacionamentos, a fim de que estes voltem a ser habitáveis ou possam acolher atividades públicas. Além disso, os veículos motorizados vêm sendo substituídos por meios de transporte de maior capacidade e mais econômicos como o metrô, trens, VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), ônibus coletivos e bicicletas. Nos locais onde têm sido implementados esses projetos, observa-se que as pessoas tendem a responder positivamente e até com entusiasmo à oportunidade de caminhar, andar de bicicleta e participar da vida pública no espaço coletivo. Grandes cidades, com realidades as mais distintas, vêm pondo em prática melhorias para a circulação de pedestres e ciclistas. Um dos objetivos primordiais do planejamento urbano, e mais especificamente do planejamento de transportes, deve ser a busca pela qualidade de vida nas cidades, para que os habitantes realmente vivam os espaços urbanos, e não apenas passem por eles”.
Trecho do livro, página 16.
Baixar o PDF aqui.

Vídeo que acompanha o livro.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Livro para Download - Primeiro passo para uma grande conquinta {Sonhar} Segundo passo acreditar, Terceiro passo Agir - André Pasqualini


Estou postando o Link de um livro sobre Cicloturismo de um amigo da Web, chamado andré Pasqualini, lembrando que o próprio autorizou a divulgação do livro. Já lí é bem interessante, recomendo a todos.

Baixar PDF

Fonte: Blog Bicicreteiro


Grande abraço a todos e boa leitura.

Diego

2º BICICLOTUCATU

Data: 29/04/2011
Concentração na praça da Catedral: 18:00h
Saída: 19:00h
Destino: Praça Brasil Japão

Realizaremos um sarau e uma feira de trocas na praça Brasil Japão, portanto, traga seu instrumento, seus livros, suas peças de bike, tudo o que achar interessante para trocar, capriche no figurino e vamos pedalar.

Mapa do trajeto:


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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Transporte Sustentável em Botucatu




Aconteceu no dia 25 de Março de 2011 aqui em Botucatu o 1º Biciclotucatu, que acontece toda última sexta-feira do mês em várias cidades do mundo. Entenda o Biciclotucatu:


O que é?









Inspirado nas diversas cicloações dos estudantes do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu, através do CAVJ (Centro acadêmico V de Junho), na Massa Crítica e na Bicicletada, Biciclotucatu é uma idéia que nasce com a intenção de agregar forças a esses movimentos a incentivar a prática do ciclismo em suas diversas vertentes na cidade de Botucatu-SP.


Como Acontece?


Seguindo o cronograma de diversas outras cidades do mundo todo, realizaremos toda última sexta-feira de cada mês, um ato intitulado BICICLOTUCATU que consiste numa pedalada de um percurso determinado dentro do município.


Quem é o líder?


BICICLOTUCATU é a idéia de um grupo democrático. Os participantes, em conjunto, adequam as ações de acordo com a necessidade de todos, portanto, não há líderes.

quarta-feira, 30 de março de 2011

BICICLOTUCATU: Registro Audiovisual

BICICLOTUCATU: Registro Audiovisual

Falando em Filmes: Para Sempre Lilya - 2002


Dias atrás, enquanto assistia a um jogo de futebol na TV, fui mudando de canal e assisti algumas partes de um filme na TV Cultura, chamado Para Sempre Lilya, de Lukas Moodysson. Como perdi várias partes do filme, recorri a nossa querida internet e sem muita dificuldade encontrei uma versão para download e assisti novamente, desta vez completo.


O filme é sobre Lilya, uma garota de 16 anos, que vive em um subúrbio muito pobre em algum lugar da antiga União Soviética. Sua Mãe mudou-se para os Estados Unidos, com seu novo namorado, com a promessa de enviar dinheiro e em breve levá-la para a América. Claro, nem um, nem outro aconteceu, e ainda a tia que ficou com a responsabilidade de cuidar dela a expulsa do apartamento que a mãe deixou, mandando ela para um apartamento sem energia elétrica, calefação (lembrando que lá é muito frio) e muito menos comida.


Desesperada, o único carinho que recebe é de seu novo amigo, um garoto de 11 anos, chamado Volodja, que também sofre com o pai alcoólatra, que vira e mexe o expulsa de casa, o que aumenta a afinidade dele com a Lilya, pois este dormia no sofa do apartamento dela para não ficar no frio da rua.


No desespero, devido a fome, frio e abandono, Lilya resolve se prostituir, para ganhar algum dinheiro. Com esse dinheiro compra alguma comida e um presente para Volodja, e quando o entrega, é umas das cenas mais comoventes que já ví num filme.

A situação ameaça mudar quando Lilya conhece Andrei, que a convida para iniciar uma nova vida na Suécia. Apesar da desconfiança e dos conselhos de Volodja, Lilya aceita o convite de seu novo namorado, mas nem imaginava que a parte mais obscura de sua vida estaria por vir, tudo após essa decisão.



Reflexão Pessoal


Apesar de ser um filme de produção barata, sem efeitos especiais e todas as parafernálias de Hollywood, foi um dos melhores filmes que assisti na minha vida. É um filme que leva o espectador a quase abandonar o filme no meio, de tão angustiante e triste que é.


Nele encontramos vários problemas sociais que preferimos ignorar e fingir que não existe, como abandono, fome, frio, mercado sexual de crianças, alcoolismo, tudo que está na cara de todo mundo, porém é mais confortável ignorar.


Existem crianças no mundo que nunca tiveram uma caixa de lápis de cor, uma bola, uma boneca, e muito menos um carinho, ou uma "familia de verdade", como fala volodja no filme.


É um filme que nos faz repensar nossos valores e prioridades, que fica na tua cabeça por muito tempo, e te passa uma mensagem muito forte. Em nenhum momento há esperança para nenhum dos personagens, porém é real, é cru, é direto.


Recomendo a todos, alguns podem gostar menos, outros mais, mas com certeza alguma mensagem irá tirar disso tudo.


quarta-feira, 23 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Plano B - Caloi

Muito bom este Vídeo da Caloi, apenas acho que a Caloi poderia criar bikes mais urbanas, com suporte para bagageiro, aro 700, como era a extinta Caloi City Tour.

Vale a pena assistir!


quarta-feira, 2 de março de 2011

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Falta de Respeito!

Nesta sexta-feira, 25/02/2011 um "Monstrorista" atropelou diversos ciclistas em um protesto por mais respeito aos ciclistas no transito.

Precisamos ter mais respeito ao próximo, não é porque tem um carrão, uma puta conta bancária que se pode sair por ai atropelando crianças, pessoas de idade, apenas porque se está com pressa.

Precisamos que a Justiça seja feita, e que esse que se diz o "certo" na história pague pela brutalidade que cometeu.


Pequeno Ciclotur - Botucatu - Pardinho - Botucatu - 27 Fev 2011


Quando comprei novamente uma Bicicleta, resolvi que de início seriam pedais mais urbanos, em asfalto, tanto que ela já saiu da loja com um Pneu Slick 1.5, próprio para as minhas novas investidas. Por esses dias andei listando possíveis rotas pedaláveis na minha cidade, e uma que me chamou a atenção foi Pardinho, uma cidade a uns 30 km aqui de Botucatu, já que nunca tinha pedalado naquela região, e pela distância não ser tão longa.

Devo admitir que para quem estava a três anos sem nem sequer subir em uma bicicleta a distância tenha sido um pouco abusiva, mas precisava fazer para ver como seria.

Sai de casa as 7:25H, em pleno domingão e depois de pouco andar pela cidade já estava na Marechal Rondon, num trecho que duraria apenas 2km, ou seja, era desistir alí ou já era. Resolvi seguir.

Depois desses 2 km de Rondon, entrei na conhecida "Castelinho" de Botucatu, que é uma rodovia que dá acesso a Castelo Branco, tendo ao todo 22km, dos quais teria que pedalar 14 até o trevo de Pardinho. Para retornarmos ao pedal com chave de ouro e cartões de recepção, não poderia faltar o vento contra, e assim foram os primeiros 14km.


Nesse trecho a pior parte é a Subida do Rio pardo, parece não ter fim. Outra dificuldade foi me adaptar a nova bike, pois até então só tinha pedalado da bicicletaria até em casa, que dava 2km, então era tudo novo, desde a postura, marchas, tudo uma novidade.
Quando entrei na estrada que dá acesso a Pardinho, outra novidade, subidas! Como não conhecia essa estrada, não sabia o que esperar, e foi um sobe e desce constante, o que acabou cansando muito.
Foi um longo trecho até pardinho, uns 18km de sobe e desce, numa estrada sem acostamento, um calor intenso logo de manhã, preparo físico a desejar, até chegar a cidade, que para minha felicidade o ultimo km era de descida.
Chegando na cidade parei logo na primeira lanchonete que encontrei, e comi uma empada de frango e palmito, que por sinal não era das melhores e uma Tubaina, essa sim, muito boa e gelada.
Visitei a famosa praça da matriz que toda cidade do interior tem, dei umas voltas pela cidade e decidi voltar, pois não queria chegar tão tarde em casa.
O caminho de volta seria outro, pegaria outra estradinha que me levaria de volta a Marechal Rondon, e assim segui. De início já uma subida para sair da cidade, uma subida não, uma parede, levando em consideração meu cansaço. Havia uma placa de pista interditada, mas resolvi seguir, pois quem sabe de bicicleta passe né. Nessa estrada seriam mais uns 20km de sobe e desce e então preparei o psicológico e vamo embora. Logo adiante percebi o porque da placa de interditada, uma ponte havia caido, acredito devido as fortes chuvas, mas para minha sorte já havia uma de madeira no lugar, porque senão nem de bicicleta passaria.
Nesta hora já estava com uns 40 km pedalados, e o cansaço já não me permitia grandes pedaladas, o jeito foi ir levando na "maciota" até chegar em casa.
Logo que avistei o Posto Pontal da Serra, da Rondon, tive um ânimo a mais, pois sabia que a missão estava sendo cumprida, pois dali até em casa seriam "apenas" 6 km, e me animei bem.
Parei uns instantes em frente ao posto para descansar e ví uma frota de onibus não muito comuns aqui na região, esses amarelinhos escolares, achei bem legal.

Então resolvi seguir os ultimos km, que me levariam, claro com mais algumas subidas, até minha casa.

É muito boa a sensação de realizar algo que estava com vontade, que parecia impossível ou apenas distante. Espero que minhas pedaladas não parem tão cedo, pois assim temos uma visão diferente do mundo ao nosso redor.

Fotos:
https://picasaweb.google.com/100743845953414430667/CicloturPardinho27022011

Resumo:Distância: 62,57 Km
Tempo: 4:00:24 pedalados
Tempo: 4:30:00 Total
Média: 15,6
Máxima: 55,8
Odometro: 64,6
Bicicleta: Caloi Aluminum Modelo 2010, 21 marchas, com aros aero, pneus Kenda 1,5 Slick e selim genérico mais confortável que o original.
Gastos: R$ 4,00 - Empada e Tubaina geladinha
Satisfação: 101% =D

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

É difícil comprar uma Bicicleta




Desde que resolvi voltar a pedalar, estava atrás de uma bicicleta que fosse boa e barata. Sei que isso é impossível, mas criei alguns tópicos que queria e um preço limite. Precisava de uma bicicleta leve, podia ser sem suspensão, de fácil e barata manutenção, para rodar na cidade e pequenas viagens. Encontrei várias, porém algumas caras, e muitas fora de linha. me interessei pela caloi City Tour, estava fora de linha, achei a Caloi City, e era pequena para mim, as montadas em Bicicletaria eram fora do meu orçamento, e depois de muito pesquisar e espremer as economias, comprei uma Caloi Aluminum, 21 marchas, nova, e antes de sair da loja negociei a troca das rodas originais por aros aero com blocagem no cubo, um selim mais confortável e pneus 1.5 slick, além de presentea-la com um ciclocomputador e uma bomba de ar. Ficou ótima, pronta para novas emoções.


Logo pretendo comprar um bagageiro de canote, para coisas leves, e melhorar as peças conforme forem se desgastando. A idéia inicial era exatamente essa, uma bike simples e barata, porém funcional.


Espero que ela me acompanhe por muitos quilômetros, muitas alegrias, e que seja a ponte para muitas amizades.




Quem sabe um dia apareça uma aro 700 estilo européia, mas até lá, a Caloi será o meu meio de transporte para novos mundos.




Espero que possa compartilhar muitos relatos neste Blog, pois ainda é só o começo.




Abraço