segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Falta de Respeito!

Nesta sexta-feira, 25/02/2011 um "Monstrorista" atropelou diversos ciclistas em um protesto por mais respeito aos ciclistas no transito.

Precisamos ter mais respeito ao próximo, não é porque tem um carrão, uma puta conta bancária que se pode sair por ai atropelando crianças, pessoas de idade, apenas porque se está com pressa.

Precisamos que a Justiça seja feita, e que esse que se diz o "certo" na história pague pela brutalidade que cometeu.


Pequeno Ciclotur - Botucatu - Pardinho - Botucatu - 27 Fev 2011


Quando comprei novamente uma Bicicleta, resolvi que de início seriam pedais mais urbanos, em asfalto, tanto que ela já saiu da loja com um Pneu Slick 1.5, próprio para as minhas novas investidas. Por esses dias andei listando possíveis rotas pedaláveis na minha cidade, e uma que me chamou a atenção foi Pardinho, uma cidade a uns 30 km aqui de Botucatu, já que nunca tinha pedalado naquela região, e pela distância não ser tão longa.

Devo admitir que para quem estava a três anos sem nem sequer subir em uma bicicleta a distância tenha sido um pouco abusiva, mas precisava fazer para ver como seria.

Sai de casa as 7:25H, em pleno domingão e depois de pouco andar pela cidade já estava na Marechal Rondon, num trecho que duraria apenas 2km, ou seja, era desistir alí ou já era. Resolvi seguir.

Depois desses 2 km de Rondon, entrei na conhecida "Castelinho" de Botucatu, que é uma rodovia que dá acesso a Castelo Branco, tendo ao todo 22km, dos quais teria que pedalar 14 até o trevo de Pardinho. Para retornarmos ao pedal com chave de ouro e cartões de recepção, não poderia faltar o vento contra, e assim foram os primeiros 14km.


Nesse trecho a pior parte é a Subida do Rio pardo, parece não ter fim. Outra dificuldade foi me adaptar a nova bike, pois até então só tinha pedalado da bicicletaria até em casa, que dava 2km, então era tudo novo, desde a postura, marchas, tudo uma novidade.
Quando entrei na estrada que dá acesso a Pardinho, outra novidade, subidas! Como não conhecia essa estrada, não sabia o que esperar, e foi um sobe e desce constante, o que acabou cansando muito.
Foi um longo trecho até pardinho, uns 18km de sobe e desce, numa estrada sem acostamento, um calor intenso logo de manhã, preparo físico a desejar, até chegar a cidade, que para minha felicidade o ultimo km era de descida.
Chegando na cidade parei logo na primeira lanchonete que encontrei, e comi uma empada de frango e palmito, que por sinal não era das melhores e uma Tubaina, essa sim, muito boa e gelada.
Visitei a famosa praça da matriz que toda cidade do interior tem, dei umas voltas pela cidade e decidi voltar, pois não queria chegar tão tarde em casa.
O caminho de volta seria outro, pegaria outra estradinha que me levaria de volta a Marechal Rondon, e assim segui. De início já uma subida para sair da cidade, uma subida não, uma parede, levando em consideração meu cansaço. Havia uma placa de pista interditada, mas resolvi seguir, pois quem sabe de bicicleta passe né. Nessa estrada seriam mais uns 20km de sobe e desce e então preparei o psicológico e vamo embora. Logo adiante percebi o porque da placa de interditada, uma ponte havia caido, acredito devido as fortes chuvas, mas para minha sorte já havia uma de madeira no lugar, porque senão nem de bicicleta passaria.
Nesta hora já estava com uns 40 km pedalados, e o cansaço já não me permitia grandes pedaladas, o jeito foi ir levando na "maciota" até chegar em casa.
Logo que avistei o Posto Pontal da Serra, da Rondon, tive um ânimo a mais, pois sabia que a missão estava sendo cumprida, pois dali até em casa seriam "apenas" 6 km, e me animei bem.
Parei uns instantes em frente ao posto para descansar e ví uma frota de onibus não muito comuns aqui na região, esses amarelinhos escolares, achei bem legal.

Então resolvi seguir os ultimos km, que me levariam, claro com mais algumas subidas, até minha casa.

É muito boa a sensação de realizar algo que estava com vontade, que parecia impossível ou apenas distante. Espero que minhas pedaladas não parem tão cedo, pois assim temos uma visão diferente do mundo ao nosso redor.

Fotos:
https://picasaweb.google.com/100743845953414430667/CicloturPardinho27022011

Resumo:Distância: 62,57 Km
Tempo: 4:00:24 pedalados
Tempo: 4:30:00 Total
Média: 15,6
Máxima: 55,8
Odometro: 64,6
Bicicleta: Caloi Aluminum Modelo 2010, 21 marchas, com aros aero, pneus Kenda 1,5 Slick e selim genérico mais confortável que o original.
Gastos: R$ 4,00 - Empada e Tubaina geladinha
Satisfação: 101% =D

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

É difícil comprar uma Bicicleta




Desde que resolvi voltar a pedalar, estava atrás de uma bicicleta que fosse boa e barata. Sei que isso é impossível, mas criei alguns tópicos que queria e um preço limite. Precisava de uma bicicleta leve, podia ser sem suspensão, de fácil e barata manutenção, para rodar na cidade e pequenas viagens. Encontrei várias, porém algumas caras, e muitas fora de linha. me interessei pela caloi City Tour, estava fora de linha, achei a Caloi City, e era pequena para mim, as montadas em Bicicletaria eram fora do meu orçamento, e depois de muito pesquisar e espremer as economias, comprei uma Caloi Aluminum, 21 marchas, nova, e antes de sair da loja negociei a troca das rodas originais por aros aero com blocagem no cubo, um selim mais confortável e pneus 1.5 slick, além de presentea-la com um ciclocomputador e uma bomba de ar. Ficou ótima, pronta para novas emoções.


Logo pretendo comprar um bagageiro de canote, para coisas leves, e melhorar as peças conforme forem se desgastando. A idéia inicial era exatamente essa, uma bike simples e barata, porém funcional.


Espero que ela me acompanhe por muitos quilômetros, muitas alegrias, e que seja a ponte para muitas amizades.




Quem sabe um dia apareça uma aro 700 estilo européia, mas até lá, a Caloi será o meu meio de transporte para novos mundos.




Espero que possa compartilhar muitos relatos neste Blog, pois ainda é só o começo.




Abraço